A mídia televisiva é uma grande ferramenta, que pode ser utilizada para apoiar o consumo alienante, ou formar um cidadão critico que entende o que assiste e sabe quais são as suas necessidades, para que dessa forma possa sair da posição de mero consumidor, alienado, pronto para receber, comprar e descartar os objetos, roupas, bebidas, comidas e aparelhos mostrados, para possuir uma mídia que se preocupa com ele, trazendo problemas, respostas, informações, soluções e entretenimento que torna a cultura deste, ou de outros indivíduos como ponto chave da programação, deixando de utilizar uma cultura imposta, que não se importa com a realidade sociocultural na qual está, se importando apenas com o que é possível vender para, aproveitando-se que ao ligar a televisão o telespectador não saberá se o que é dito é verdade ou mentira, pois este jogo foi tão bem engendrado que a o controle dos meios de comunicação não está na mão de pessoas preocupadas com a democratização do sistema, não estão relacionados a classes sócias mais pobres, mas com pessoas que pensam na construção dos programas, escolha de personagens também e o horário que ajudem a manutenção de um sistema que não valoriza a produção interna, mas que ensina a supervalorização do externo, reforçando este jogo de consumismo e alienação.
A escola entra neste jogo como um instrumento capaz de alterar este jogo, mas como muitas, com medo, ou falta de informação, de como utilizar as novas tecnologias, acaba assumindo um papel de omissão, parando no tempo, negando a evolução da tecnologia no seu sistema de aprendizado e nas praticas escolares. A educação é uma grande arma contra a invasão cultural, pois por meio dela podemos valorizar e ensinar nossa cultura que fica em segundo plano quando falamos sobre televisão.
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